:: born for passion
maio 04, 2007' tenho 30 anos.
olho para os lados e vejo quase todos os meus amigos juntos, casados e com filhos.
ainda me sinto um adolescente. maduro, sereno, tranquilo.
mas ainda muito novo para velho.
mais certo do que sou e do que não quero.
ainda muito incerto do que realmente desejo.
diz-me um amigo meu casado há 4 que uma mulher basta ser equilibrada e pouco chata. acho que não. comigo não. preciso de muito mais do que isso. tem de ser outra coisa.
tenho de me perder num amor e lá me achar.
porque não pode ser só isso. resisto. não me resigno. '
paradoxalmente, preciso de me perder numa relação, abandonar-me a alguém,
para ter a certeza que é ali que estou bem
'daqui www.huummmmm.blogspot.com
5 comments
Penso exactamente assim. Um casamento tem de ser muito mais do que uma vidinha cómoda e uma pessoa ao nosso lado, uma pessoa 'razoavél'.
ResponderEliminarLi uma vez algures que quando escolhemos uma pessoa para casar é quase como escolher uma obra de arte. Temos de nos apaixonar, de saber que toca o insubstituivel no impacto q causa nos nossos sentimentos; temos de pensar : "TEM de ser minha"! Não no sentido da posse, materialista, mas de ser tudo aquilo q procuramos. JÁ que é sempre fácil reconhecer, quando se sabe o que se procura...! ;)
E, para mim, o casamento vai muito mais além do passo LÓGICO seguinte ou das convenções sociais... *
HOJE, não acredito em casamentos perfeitos!
ResponderEliminarComo eu compreendo quem assim escreve...
ResponderEliminar*
Não há nada mais espectacular do que um casamento "verdadeiro" e nada mais angustiante que um enfadonho... casamentos, sim, mas com a certeza de que é a pessoa certa (mesmo que depois possamos perder essas certezas todas), mas na altura há que acreditar!!!
ResponderEliminar.. o que seria de nós sem a louca vertigem do fogo que nos consome por dentro? o que seria de nós sem o sonho de respirar esse ar que no há-de enlaçar num nó que não se desfaça? o que seria do vento se não pudesse misturar-se com as nossas asas e levar-nos consigo, dentro de si, a cirandar sem parar?... estranha ausência, a desse amor que é único e invisível ainda... eu acredito, ai de mim! e se assim não for, não serei capaz. (ânimo! ela existe, já e respira um ar que um dia se misturará com o teu!) *
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