:: gentil
novembro 26, 2009
o que apaixona quem toca acordeão é ter que dominar o instrumento com o corpo,
aplicar as nossas forças nele, apoiá-lo no peito, segurá-lo com o queixo e com os joelhos, envolvê-lo com os braços, vigiando-o com os olhos, ouvidos e senti-lo com o coração..'
aplicar as nossas forças nele, apoiá-lo no peito, segurá-lo com o queixo e com os joelhos, envolvê-lo com os braços, vigiando-o com os olhos, ouvidos e senti-lo com o coração..'
há uns anos estava no meio de uma festa de casamento quando de repente ouço 'cafe de flore' tocado num acordeão. depois yann tiersen, piazolla, jobim.. e ganhei o dia.
a simplicidade de um só instrumento, mas cheio de um paleta brutal de sons e notas. mas mais, a simplicidade do virtuosismo- ou o extremo bom gosto musical - de quem tocava, em solo, ao canto da sala, em pleno gozo próprio.
a simplicidade de um só instrumento, mas cheio de um paleta brutal de sons e notas. mas mais, a simplicidade do virtuosismo- ou o extremo bom gosto musical - de quem tocava, em solo, ao canto da sala, em pleno gozo próprio.
se há coisa que gosto é da ubiquidade: a capacidade de estar em vários lados ao mesmo tempo. ouvir joão gentil é isso: 'o acordeão nas mãos do João é um bilhete de avião com destino às músicas de todo o mundo'. o homem é isso tudo. e ainda por cima é de uma terra mística. e eu, conterrâneo, sou simplesmente fã.
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