:: Coimbra Universidade Rádio
fevereiro 28, 2010
a RUC faz 25 anos! datando as coisas foram já há 15 anos que - literalmente - vivi na ruc durante uma temporada. olhando para trás, a coisa passa mais por um agradecimento do que pela simples memória de retalhos e momentos pixelados. mais do que fazer radio, a RUC foi um marco de transição. cresci ali. ou pelo menos comecei a crescer ali.
dias seguidos entre estúdios, tcm's, cervejas no tropical, reportagens, noites na states, entrevistas, esplanada jardim AAC.. a dedicação foi total, sendo que o meu aspirador com 2 rodas passou mais horas debaixo da janela da informação do que à porta de casa. era daqueles que a meio da noite ia à rádio fazer forward no cd riscado só pelo gosto de pôr o éter a funcionar. acho que conhecia melhor o segurança da AAC do que o porteiro de casa..
foi ali que 'aprendi' a falar: a colocar Z's onde antes lia J's: asjaulas deve ler-se azaulas! (as pessoas normais liam 'as aulas'). foi ali que aprendi a trabalhar, a pertencer a um grupo, a dirigir (ou algo parecido) uma equipa. foi ali que conheci dezenas de pessoas, cada uma de um curso diferente, de uma culturalidade diferente. amigos do peito, colegas, conhecidos.. um elenco completo de personagens inesquecíveis - que nivelou muito por alto o meu padrão de qualidade. foi ali que papei todos os filmes, concertos e peças de teatro durante 2 anos. eu, que vindo do profundo ribatejo, pouco conhecia..
a fusão ali não foi um chavão: era uma grelha diária de emissão que corria as musicas e visões do mundo. tudo o que hoje em dia é moda, já foi do 'projecto' ruc desde há 25 anos: plataforma de comunicação, rede social, comunidade, industria criativa, artes performativas, etç, etç. hoje ouço a oxigénio e continuo a ver a RUC há 15 anos (até com os cortes na emissão).
há duas Coimbras para quem lá estudou: a Coimbra boémia, académica e do fado; e a Coimbra profunda, da cultura, da experimentação, do associativismo, das secções.
ter passado pela RUC foi poder conhecer por dentro as duas versões, mas com uma visão privilegiada a partir do backstage e acesso directo ao palco! tipo camarote VIP! por tudo isto, obrigado RUC..
dias seguidos entre estúdios, tcm's, cervejas no tropical, reportagens, noites na states, entrevistas, esplanada jardim AAC.. a dedicação foi total, sendo que o meu aspirador com 2 rodas passou mais horas debaixo da janela da informação do que à porta de casa. era daqueles que a meio da noite ia à rádio fazer forward no cd riscado só pelo gosto de pôr o éter a funcionar. acho que conhecia melhor o segurança da AAC do que o porteiro de casa..
foi ali que 'aprendi' a falar: a colocar Z's onde antes lia J's: asjaulas deve ler-se azaulas! (as pessoas normais liam 'as aulas'). foi ali que aprendi a trabalhar, a pertencer a um grupo, a dirigir (ou algo parecido) uma equipa. foi ali que conheci dezenas de pessoas, cada uma de um curso diferente, de uma culturalidade diferente. amigos do peito, colegas, conhecidos.. um elenco completo de personagens inesquecíveis - que nivelou muito por alto o meu padrão de qualidade. foi ali que papei todos os filmes, concertos e peças de teatro durante 2 anos. eu, que vindo do profundo ribatejo, pouco conhecia..
a fusão ali não foi um chavão: era uma grelha diária de emissão que corria as musicas e visões do mundo. tudo o que hoje em dia é moda, já foi do 'projecto' ruc desde há 25 anos: plataforma de comunicação, rede social, comunidade, industria criativa, artes performativas, etç, etç. hoje ouço a oxigénio e continuo a ver a RUC há 15 anos (até com os cortes na emissão).
há duas Coimbras para quem lá estudou: a Coimbra boémia, académica e do fado; e a Coimbra profunda, da cultura, da experimentação, do associativismo, das secções.
ter passado pela RUC foi poder conhecer por dentro as duas versões, mas com uma visão privilegiada a partir do backstage e acesso directo ao palco! tipo camarote VIP! por tudo isto, obrigado RUC..
a muscia: atom tm, numa versão imperdível de boys, boys, boys, ao estilo cover de bruxelas
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