:: aversão

agosto 23, 2005

"...tenho uma certa aversão aos “Amo-te” desde o dia em que me explicaste, com cuidado, porque não mos voltarias a dizer. (...) É que eu acho que o amor é uma coisa que nos entra para o corpo e faz sempre sentido, e quando entra não sai mais. Mas nós sempre pensámos de maneiras diferentes e de certeza que me irias perguntar agora: “Então como é que querias que eu te dissesse que não te amava mais?”
“Não podias dizer, porque nunca chegaste a amar.” - responder-te-ia, se tivesse coragem!" *

mas olha que o amor nunca é eterno. como nós não somos. também mudamos com o tempo.
o amor é assim. tambem envelhece, fica com rugas. as vezes fica mais forte, mais sereno.
outras vezes não. fica sem memória. esquece os momentos unicos e vai-se desvanecendo...

* da Rita

1 comments

  1. o que é certo é que tenho mesmo uma aversão aos "amo-te". razão de uma inevitável desconfiança, tão cruel...
    obrigada :)
    muitos beijinhos

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