:: vinyl
outubro 08, 2010 ponto prévio: comecei a ouvir música com discos de vinyl e fitas da velhinha akai. a partir da extensa colecção existente lá por casa, habituei-me desde cedo aos passos de cada escuta: limpar o disco, o prato e a agulha, escolher a rotação certa, e lentamente pousar a agulha no traço certo entre faixas. por mais práticos que os cd's fossem, sempre mantive o prato rotativo, adquirindo esporadicamente alguns exemplares (mais pelo design da capa do que pelo conteúdo). agora com os ipod's a concorrência é mesmo desleal, mas até por isso, dá ainda mais gosto cada vez que se ouve o pequeno ruído do espaço antes da faixa começar.
mas o que mais me cativa no vinyl não é sequer a suposta melhor qualidade do som, ou o gesto em si, mas o facto de mais que uma música, temos nas mãos um objecto de prazer.
nalguns casos, a música é quase acessória, dada a qualidade da 'caixa': primeiro a capa rija, normalmente com uma foto brutal, um titulo bem encaixado e um nome que marca.
dos mais simples aos mais elaborados, uma boa capa de um vinyl deixa sempre recordações fotográficas. depois o prazer de retirar o vinyl preto de dentro do papel fino que o protege. a delicadeza necessária, a agilidade entre mãos até pousar no prato. pousar a agulha e ouvir, de inicio ao fim, até a agulha saltar..
porque aqui não há botões forward.
nalguns casos, a música é quase acessória, dada a qualidade da 'caixa': primeiro a capa rija, normalmente com uma foto brutal, um titulo bem encaixado e um nome que marca.
dos mais simples aos mais elaborados, uma boa capa de um vinyl deixa sempre recordações fotográficas. depois o prazer de retirar o vinyl preto de dentro do papel fino que o protege. a delicadeza necessária, a agilidade entre mãos até pousar no prato. pousar a agulha e ouvir, de inicio ao fim, até a agulha saltar..
porque aqui não há botões forward.
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