breathe
To utter, especially quietly: don’t breathe a word of this..
ironia fina..
ZELIG, el hombre camaléon: un extremo caso de inseguridad que lleva a éste a camuflarse entre las personas, adaptando su apariencia para poder ser aceptado - cuando se mezcla con personas judÃas le crecen barbas y caireles, cuando se mezcla con personas negras su piel y hasta su tono de voz cambian..
la historia se desarrolla a finales de la década de 1920 cuando un extraño hombre empieza a llamar la atención pública debido a sus repetidas apariciones en diferentes lugares con diferentes aspectos. Este hombre, Leonard Zelig (Woody Allen), tiene la capacidad sobrenatural de cambiar su apariencia adaptándose al medio en el que se desenvuelve, por lo que es conocido como el hombre camaleón. A partir de estos datos se empieza a narrar su historia, incluyendo testimonios y presentación de los hechos, a manera de documental, de diferentes testigos de los acontecimientos.
temo o homem de um livro só.
'São Tomás de Aquino
por oposição aos entendidos, que sabem muito de poucas coisas, eu gosto de saber 'um pouco' de muitas coisas. porque não necessito do saber para poder dar uma palestra. não, basta-me o saber mais simples, mas mais prático e útil, que me permite cruzar os vários campos de absorção de estÃmulos a cada momento: seja a arte ou o futebol, seja a arquitectura ou a agricultura, seja uma teoria politica ou festas populares, seja Pessoa ou a prosa do MEC. seja jazz ou rock, surf ou sofá..
aqui nem interessa tanto o adjectivo de qualidade, mas mais a capacidade de o saber apreciar e replicar noutros momentos. vejo a vida como um conjunto de layers que se vão sobrepondo. e quantos mais conseguirmos inserir (viver), mais fica preenchida, colorida e saborosa. a sobreposição de layers faz-nos mais completos, no sentido egocêntrico de conseguirmos apreciar muito mais coisas, mas mais importante, com a capacidade de o saber replicar noutros momentos, noutros contextos, projectos e realizações..
i'm obsessively interesting in everything..'
in this short documentary, Michael Wolff, father of 20th century brand expression and identity, talks about his approach to looking at the world,
including the muscles of curiosity, appreciation, and imagination.
questionar sempre! descobrir porquê, como, quando é que as coisas acontecem. de que maneira acontecem. o que está por detrás, e para a frente. exercitar permanentemente os 'músculos' da mente. tão importante como todos os outros músculos corpo. a curiosidade de saber como, a capacidade de conseguir apreciar. e a seguir, conseguir imaginar outra forma de fazer. melhor ou não. mas diferente, nova. às vezes sinto um frenesim demasiado nestes músculos. gostava que parassem por uns segundos. que me dessem paz.
mas não. todos os segundos em que vejo, ouço, sinto.. lá vem a frase batida:
_ Some men see things as they are and say why?
I dream things that never were and say why not?*
* George Bernard Shaw
como falar de dentro do som?
há uma vibrante reflexão de um intérprete de jazz que anda próximo de o conseguir.
existe, diz ele, aquela canção que nos conta uma história. sugere-nos determinado estado de espÃrito. acompanha-nos ao longo do dia. compõe determinado quadro. e se for boa – se for competentemente elaborada e meticulosamente executada, se activar todos os botões certos – permite atingir notáveis zonas de intensidade e de impacto. fornece-nos um sentimento forte, excita-nos e distrai-nos. mas a sensação é descendente. o impacto é temporário. a história, por mais que nos toque, pertence, ainda assim, a um tempo particular, a um lugar, a uma fase de estilo, a um dado contexto cultural. perecÃvel em virtude do seu próprio excesso de significado e de literalidade, a canção está datada. está destinada à nostalgia. não interessa o quanto a canção inicialmente mexeu connosco; é possÃvel que mais cedo ou mais tarde acabemos por partir; e, quando o fizermos, deixaremos essa canção para trás.
então, há uma outra canção
que inspira uma história que nós próprios podemos contar. esta canção pergunta-nos como nos sentimos. deixa-nos guiá-la para onde nos fizer sentido levá-la. providencia-nos uma paleta de cores, as tintas, talvez até um esboço preliminar; mas dá-nos o pincel e a escova de pintura. com eles se constrói o cenário à nossa volta. o seu conteúdo são os nossos amigos do costume (e também os inimigos). eles falam um dialecto que nós entendemos sem reservas. somos parte integrante da acção. a história deixa uma imensidão de espaço para a nossa singular imaginação. envolve-nos. não apenas tolera quanto, sobretudo, solicita a nossa participação interveniente. e se for boa – se for poderosa, se for inventiva, se for sedutora – então a experiência emocional que ela garante situa-se a um raro nÃvel de profundidade, em virtude da nossa participação efectiva na sua criação. o impacto é duradouro: porque foi condicionado e fortificado desde o interior. a história permanece: porque nos percorre, onde quer que estejamos, onde quer que a contemos. a canção é para sempre. é intemporal. está sempre connosco, porque a canção somos nós..
'excerto de um plano de negócios de um projecto empresarial. tanto de improvável, como de brilhante.